Visão

Um país «orgulhosamente ativo», onde pedalar é uma atividade segura e amplamente praticada, constituindo opção de mobilidade acessível e atrativa, maximizando benefícios para a saúde, economia e emprego, ambiente e cidadania.

Missão

Incentivar e generalizar o andar de bicicleta nas deslocações quotidianas e de lazer, tornando a mobilidade ativa a forma mais popular para percorrer curtas distâncias, potenciando sinergias com o transporte público em todo o território nacional e melhorando significativamente a qualidade de vida dos portugueses.

Fatores Críticos de Sucesso

  • Compromisso político continuado
    • Estimular o envolvimento de «stakeholders» relevantes como ministérios, administração pública central, regional e local, bem como outras instituições públicas e privadas, e a sociedade civil;
    • Integrar os objetivos para a mobilidade ativa nos processos de gestão e planeamento urbano e de infraestruturas.
  • Financiamento adequado, oportuno e transversal aos três eixos de intervenção
    • Promover políticas e ações favoráveis ao transporte ativo nos três eixos específicos de intervenção: infraestruturas e intermodalidade, capacitação e apoio, e cultura e comportamentos.
  • Estratégias locais de intervenção
    • Fomentar abordagens adequadas às especificidades locais na gestão da mobilidade ativa;
    • Recursos humanos dedicados e competentes;
    • Promover a internalização de prioridades e competências específicas nas instituições.
  • Melhoria contínua de produtos, processos e serviços
    • Assegurar monitorização abrangente, consistente e comparável, e avaliação crítica de resultados obtidos;
    • Incentivar a pesquisa, análise e reflexão crítica e fundamentada.
  • Foco nas crianças e jovens em idade escolar
    • Criar condições para uma mudança drástica de comportamentos nas novas gerações.
  • Foco nas pessoas com deficiência
    • Assegurar boas condições de acessibilidade ao espaço público para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Metas

  • Metas 2025:
    • Quota modal de viagens em bicicleta no território nacional de 3%
    • Quota modal de viagens em bicicleta nas cidades de 4%
    • Extensão total de ciclovias de 5 000 Km
    • Redução da sinistralidade rodoviária de ciclistas em 25%
  • Metas 2030:
    • Quota modal de viagens em bicicleta no território nacional de 7,5%
    • Quota modal de viagens em bicicleta nas cidades de 10%
    • Extensão total de ciclovias de 10 000 Km
    • Redução da sinistralidade rodoviária de ciclistas em 50%

Resultados desejados

Saúde

  • Potencial redução das vítimas de sinistralidade rodoviária;
  • Melhoria nos níveis gerais de saúde e bem-estar da população;
  • Redução do sedentarismo, obesidade e inatividade física;
  • Redução da incidência de problemas respiratórios nas localidades.

Economia e Emprego

  • Incremento do turismo ativo;
  • Redução do peso dos combustíveis fósseis no setor dos transportes;
  • Aumento do emprego e da criação de valor na fileira industrial da bicicleta;
  • Redução de custos com congestionamento de tráfego;
  • Redução do absentismo laboral e escolar;
  • Aumento da cobertura e utilização dos transportes públicos;
  • Incremento do comércio de proximidade;
  • Redução de encargos do SNS;
  • Redução de encargos com sinistralidade rodoviária.

Ambiente

  • Redução das emissões poluentes e de gases com efeito de estufa no setor dos transportes;
  • Redução da poluição sonora;
  • Promoção de um sistema de transportes eficiente e sustentável.

Cidadania

  • Localidades mais seguras, acessíveis e atrativas, privilegiando o transporte ativo;
  • Redução de desigualdades sociais no acesso ao trabalho, educação e consumo;
  • Aumento da independência de mobilidade entre os mais jovens e pessoas com mobilidade reduzida.