A micromobilidade oferece uma alternativa e/ou complemento à utilização do transporte público, fornecendo um nível de liberdade diferente.

A «European Policy Guidelines on Shared Micro-Mobility» identificou, em junho de 2020, algumas questões a considerar na introdução da micromobilidade nas cidades, designadamente:

  • O espaço para a sua utilização e o nível de proteção da infraestrutura;
  • O seu contributo para o cumprimento dos objetivos de redução do carbono e melhoria da qualidade do ar;
  • O papel na ligação ao transporte público no contexto da promoção da intermodalidade.

É recomendável que as cidades integrem a micromobilidade nos instrumentos de política pública, designadamente nos planos de mobilidade urbana sustentável. Os veículos/dispositivos de micromobilidade devem circular em infraestruturas separadas, com espaços dedicados, onde os utilizadores se sintam confortáveis e seguros. À falta de espaços específicos, torna-se necessário estabelecer regras de utilização claras, identificando os eixos onde é possível circular e eventualmente períodos horários.

As melhores práticas devem ser comunicadas, tais como: limites de velocidade máxima, regras de utilização dos passeios, das infraestruturas dedicadas ou em coexistência, bem como a utilização, recomendada ou obrigatória, de capacete.